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Seca pode aumentar a tarifa das distribuidoras de energia

O Brasil irá entrar em mais um verão onde a falta de chuvas poderá gerar complicações para o fornacimento de energia e consequente aumento de tarifas por parte das distribuidoras. Com uma matriz majoritariamente hidrelétrica (70%), seguida das térmicas de gás, carvão e pretróleo (20,3%), biomassa (4,1%), eólica (3,1%) e nuclear (2,6%), a falta de chuvas ainda é o principal obstáculo para o setor elétrico brasileiro.

Durante o verão as usinas de geração eólica, hoje em franca expansão, tendem a menor volume, pois há menos ventos nesta estação, de modo que a presença das térmicas no poll de geração total do sistema aumenta - aumentando, por sua vez, a possibilidade de elevação de tarifas ou modificação de bandeiras para consumidores no mercado regulado.

Usina Hidrelétrica de Sobradinho perto do volume morto

A situação dos reservatórios é preocupante nas regições Norte (40,1%), Nordeste (14,7%) e Sudeste/Centro-Oeste (40%), além da baixa previsão de chuvas nas regiões Norte (45% da média histórica) e Nordeste (35% da média histórica). Com um cenário desafiador, o risco de pequenos apagões em regiões especialmente afetadas pelas atuais consições adiversas reapareçe.

Um adicional preocupante em relação as térmicas a carvão, é a possibilidade de haver falta de fornacimento de água para resfriá-las, pois há severa restrição no fornecimento de água em Estados como o Ceará, por exemplo.

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