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Consumo e geração de energia ficam estáveis em agosto.

O consumo e a geração de energia ficam estáveis em agosto. Consumo registra queda de 3,3% no mercado cativo, que reúne as residências; geração eólica cresce 17,8% e usinas hidráulicas produzem 5,6% a mais no período

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 16 de agosto indicam estabilidade (elevação de apenas 0,1%) na geração e no consumo de energia elétrica no país, em relação ao mesmo período de agosto de 2015. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.

Consumo e geração ficam estáveis

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional – SIN alcançou 58.970 MW médios com queda de 3,3% no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e aumento de 10,6% no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores. A grande onda de migração de empresas para o mercado livre impactou no aumento de 8,1% no consumo de energia entre os consumidores livres e de 48,3% entre os consumidores especiais, mas sem a contabilização destas novas unidades consumidoras, há um crescimento de 2,4% no consumo entre os livres e redução de 7,1% entre os especiais. Já a análise dos ramos da indústria monitorados pela CCEE, incluindo autoprodutores, consumidores livres e especiais, indica maiores índices positivos de consumo nos setores de comércio (+44,3%), serviços (+31,8%) e alimentos (+26,1%). Os setores com queda no consumo em agosto foram os de extração de minerais metálicos (-17,1%) e transporte (-2,6%).

No desempenho da geração de energia, foram entregues 61.169 MW médios ao SIN em agosto com destaque ao aumento de 17,8% na geração eólica (4.205 MW médios). A geração hidráulica, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, também registrou evolução e alcançou 43.093 MW médios, montante 5,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A representatividade da fonte foi de 70,5% sobre toda energia gerada no país, índice 3,7 pontos percentuais superior ao índice de 2015.

Os dados preliminares apontam ainda queda de 17,2% na produção das usinas térmicas, reflexo do desempenho inferior das usinas a óleo (-78,6%) e a gás (-24,6%) no período. O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, até a terceira semana operativa de agosto, o equivalente a 87,4% de suas garantias físicas, ou 43.293 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 83,5%.

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